Meu processo virou RPV: e agora?

A RPV é um caminho mais rápido que o precatório, mas ainda exige atenção: mesmo após a expedição, há prazos, etapas e formas de agilizar o recebimento do valor.
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Se você entrou com uma ação judicial contra o INSS, a União ou outro ente público e recebeu a notícia de que seu processo virou RPV, é natural se perguntar: o que isso significa? É bom ou ruim? O dinheiro vai cair logo? Preciso fazer algo?

A resposta curta: virar RPV geralmente é uma ótima notícia. Mas como tudo no universo jurídico, os detalhes fazem toda a diferença e é sobre eles que vamos falar aqui.

Afinal, o que é uma RPV?

RPV é a sigla para Requisição de Pequeno Valor. Trata-se de uma forma mais rápida de pagamento quando o governo é condenado na Justiça.

Mas há um critério importante: o valor da condenação não pode ultrapassar um limite. Esse limite varia conforme o réu:

  • Processos contra a União: até 60 salários mínimos.
  • Processos contra Estados ou Municípios: cada um define seu próprio teto (alguns são de 20 salários, outros 40 ou 50).

Se o valor ultrapassar esse teto, o pagamento será por meio de precatório, um processo mais demorado.

Virou RPV. E agora? O que vem pela frente?

Essa é a parte que nem sempre é explicada com clareza.

Mesmo sendo uma etapa avançada, há ainda alguns passos até o pagamento cair na sua conta. Veja o que acontece na prática:

  1. Trânsito em julgado

É necessário que o processo não caiba mais recurso, ou seja, que a decisão seja definitiva.

  1. Cálculo do valor

Após a sentença final, o juiz manda apurar exatamente quanto você tem a receber. Isso passa por um cálculo detalhado feito pelas partes ou contador judicial.

  1. Expedição da RPV

Confirmado que o valor está dentro do teto, o juiz autoriza a expedição da RPV. Esse é o momento em que o processo “vira RPV” oficialmente.

  1. Envio ao tribunal e liberação

O ofício é encaminhado ao Tribunal respectivo, que então inclui seu nome na lista de pagamentos. A partir daí, o prazo legal para pagamento é de até 60 dias úteis após a requisição.

Mas atenção: esse prazo começa a contar apenas quando a requisição chega ao tribunal e é recebida corretamente.

O que ninguém te conta sobre essa etapa

Agora vem a parte que nem sempre aparece nos tutoriais jurídicos:

  • Mesmo virando RPV, o processo pode “parar” por meses, dependendo da agilidade da vara ou da fila de pagamentos do tribunal.
  • Você não será avisado automaticamente de que o valor caiu. É necessário acompanhar o andamento.
  • Algumas RPVs são pagas com valores atualizados e líquidos, outras exigem correções feitas pelo banco.
  • Muitos beneficiários esperam em silêncio por um dinheiro que já poderia estar disponível, por pura falta de informação.

Existe como receber mais rápido? Sim, com a antecipação da RPV

Para quem não pode, ou não quer, esperar, existe uma alternativa cada vez mais buscada: a venda ou antecipação da RPV para uma empresa especializada, como o LCbank.

Essa operação é legal, segura e ajuda o beneficiário a transformar um direito futuro em um recurso presente para pagar dívidas, fazer um investimento, lidar com emergências ou simplesmente retomar o controle da vida financeira.

Com o LCbank, a antecipação pode ser feita em até 24h após a análise da documentação. Tudo com clareza, transparência e suporte jurídico.

Conclusão: virar RPV é um passo importante, mas não é o final da história

Se o seu processo virou RPV, comemore: você está mais perto de receber. 

Mas também se informe, acompanhe, tire dúvidas e, se quiser resolver logo, considere a antecipação.

Porque, no fim das contas, o dinheiro é seu. E quanto antes ele chegar, melhor para você.

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